Saturday, August 28, 2010

Em sete anos, mta coisa aconteceu.

Durante um ano ficamos em SP, só love, mto feliz. Até q passamos o Natal numa cidadezinha do interior, da família dele, onde conheci o primo dele, que nos propos a fazermos uma sociedade, num bar/lanchonete.

A gente mto jovem, mto achando q ganhava pouco e mto pouco preoucupado com tudo, vendeu os carros que tínhamos e, assim, tínhamos grana para assumir o negócio.

Mudei para a cidadezinha. Chorei na noite do primeiro dia, naquela cama, naquela cidade... Eu não sei pq, não me lembro agora. Acho que caiu a ficha: q eu tava sozinha, e era nós dois naquela jornada.

O primo dele, que também era sócio do bar, era um picareta, e a gente, dois ingênuos retardados. Tipo, emprestamos cheques, esseas coisas, e nós fudemos, tivemos o nome sujo e etc.

Eu fiz até um empréstimo na minha conta, pro primo dele, e acabei me fudendo no Bradesco. Qdo tava tudo fudido, resolvemos fechar o bar. O cara foi trabalhar na loja do primo dele, numa cidade próxima, bem maior, Rio Preto.

Como eu não arrumava trampo naquela cidadezinha, em pouco tempo, decidimos nos mudar para Rio Preto. Em pouco tempo arrumei serviço. E lá vivíamos uma vida tranquila.

De quarta, íamos no buteco na esquina da nossa casa, buteco estilo terceira idade. Só ia velho...

Decidimos estudar. Entramos no cursinho, passamos nas duas faculs estaduais que tem em Rio Preto (exceto medicina): FATEC e UNESP. Decidimos por UNESP.

Consegui um estágio legal, numa multinacional, e em pouco tempo fui efetivada. Ganhava relativamente bem (hj eu não acho tão bem, mas na época). Ele saiu do primo dele, pq as falcatruas começaram a piorar. Logo ele arrumou trampo em outra empresa.

E foi assim... Ficamos fazendo facul e trampando... As coisas até melhoraram pra gente... Mas esse ano foi punk...
Pessoal, resolvei fazer esse blog tipo terapia mesmo. Acho que todo mundo deve cansar de ficar ouvindo essa conversera de mulher separada. Então eu ponho na net, e quem quiser ouvir (ou ler), é bem vindo...

Enfim, vou começar do começo para vcs entenderem. Em 2003 eu tinha 18 anos. Tava numa fase bem louca e inconsequente. Fiz todas as minhas 5 tatoos nessa época. Um belo dia, sábado a tarde, dormindo, chega o Negão, um cara q eu ficava, com um amigo, me chamando para ir num barzinho, lá perto. Logo q eu vi o cara, eu gostei. Eu e o Negão não ficávamos assim, sério. Era só de vez em qdo, acho q qdo batia carência. Enfim... Eu falei q iria, mas q não tava pronta, pq tinha acordado com eles. O Negão falou q ficava em casa, esperando eu me arrumar. Eu falei: Não.... pode deixar. Qdo tiver pronta, eu ligo. O Negão falou q tava sem cel. Eu peguei o cel do carinha q tava com ele. Me arruei, liguei para ele e fui para o barzinho (e eles nem precisavam ter me buscado, pq o bar era a três quarteirões da minha casa).
Lá no bar, nem quis saber do Negão. Conversei com todo mundo, todo mundo era gente boa. Um pessoal que, na maioria, eu não conhecia, mas q morava lá no bairro e se encontrava no bar que ficava em baixo do prédio deles.
Mas eu tinha me interessado pelo cara q foi me buscar com o Negãol. Foi um coisa assim: "interesse à primeira vista"... E, qdo eu tava conversando com o pessoal, umas horas depois, vi ele beijando uma mina... Pronto, já era!
Mas, a mina foi embora, e, todo mundo junto, começamos a conversar... A conversa flui super bem. Deu mto tarde, e o bar tinha que fechar. Naquela época, íamos para o Pão de Açúcar, que é 24 horas, a cerveja era barata e a gente bebia lá mesmo, no estacionamneto (agora não pode mais).
Lá, todo mundo loco, todo mundo xavecano todo mundo, e eu me fazendo de menina moça. Até q o cara me chamou para ir comprar uma breja com ele. Nosso primeiro beijo rolou assim, no meio do Pão de Açúcar mesmo, não lembro se foi na parte das bebidas ou em que parte foi. Nada romântico, mas foi legal. A gente ficou lá mais um tempinho...
Depois, fim de balada, todo mundo loco, foram para a vilinha onde mora um cara lá, fumar um baseado. Eu nem costumava beber naquela época, e já tava mto loca.
Qdo o carro parou, o carinha que eu tava ficando desceu, para fumar um, sei lá. E sentou um cara do meu lado, e começou a me beijar. No beijo q eu dei, eu já percebi q não era o cara, e empurrei, mas já era tarde demais.
Lógico: vcs vão falar: mas vc beijou o cara??? Eu digo: beijei. Tava tão loca q não percebi q não era o cara q tava ficando. Só percebi no bjo mesmo.
O cara q eu tava ficando, lógico, ficou fudido e quis ir embora. Quis levar eu primeiro, e depois levaria o resto do povo. Eu pedi para ele me levar depois. Ele concordou.
Eu disse para ele que eu entendia toda aquela situação. Enfim, eu tava mto loca e fiz merda, mas isso não era justificativa para nada. Mas o que me deixava com peninha era q, durante mto tempo, ele tinha sido o único cara q eu senti assim, tipo um "fellling", era o único cara q eu tinha gostado, de verdade, de ficar. E, infelizmente, em pouquíssimo tempo, eu tinha estragado tudo.
Na porta da minha casa, ficamos conversando sobre isso, até umas 8h00 da manhã, e ele me perdoo e a gente ficou de novo.
Eu estava apaixonada e extramamente arrependida. Tipo aquelas coisas: nunca mais uso drogas (mas na época nem usava: bebi um pouco, fumei um baseado e deu PT).

No dia seguinte, eu tinha o tel dele, pq eu peguei qdo eles foram na minha casa, me pegar. Daí eu fiquei: "ligo, não ligo?". Pensei, foda-se. Ligo. Ele falou q ficou pensando em mim, e foi na minha casa.

Depois do papelão todo, resolvi mostrar para ele q eu era moça direita, e não dei para ele durante um mês. Ficamos tipo namoradinho. Na verdade, queria ver qual q era a dele. Se ele só queria me comer e pronto.

Mas não, não foi a pegada... A pegada foi bem namoro mesmo. Uma semana depois q a gente se conheceu, eu tava na casa dele, sendo apresentada para a família e ele tb.

Em pouco tempo, namoramos e fomos morar junto. A paixão era incontrolável.

Ficamos assim por sete anos...