POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELE NÃO QUER MAIS FALAR COMIGO?
Eu vou viajar para São Thomé das Letras no feriado agora de 12 de outubro. E, por incrível que pareça, eu nunca tive uma máquina digital. Agora que eu me separei, tomei consciência que eu não tenho nenhuma foto minha ou nossa desses 7 anos de relacionamento.
E, num impulso consumista, na terça-feira dessa semana, dia 05/10, resolvi comprar uma máquina pra levar na viagem.
A compra ia muito bem, obrigada, mas, na hora de pagar, o banco pediu um novo código, diferente do que eu tinha. Eles tinham enviado no meu endereço antigo, antes de eu atualizar o endereço... Eu havia pedido para o meu ex me enviar essas coisas pendentes, mas ele estava enrolando.
Eu precisava comprar a máquina no dia 5 para que, com o prazo de entrega, ela chegue até amanhã, sexta-feira e eu a leve na viagem.
Liguei para ele, toda inocente, pensando que ele ia atender, pegar o cartãozinho com o código, me falar o número e pronto, acabou.
Tudo bem que eu não falava com ele fazia um tempo, mas, até por isso, achava que ele estava mais de boa.
Acredita que ele não atendeu o tel. Eu mandei uma msg explicando a ligação e solicitando o favor. Ele respondeu, também por msg, que era para eu ir no banco pedir outro cartão.
Nossa, eu fiquei p***!!! Poxa, eu precisava comprar a máquina naquele dia, naquela hora, senão eu não teria ligado para ele, né?
Respondi que não adiantaria, não daria o prazo de entrega, mas que tudo bem. Eu iria numa loja, pagaria mais caro que pela internet e compraria. Mas que achava que ele não precisava dificultar as coisas.
Ele respondeu com outra msg, dizendo que não estava dificultando nada e que esperava que eu fosse feliz, porque ele estava ótimo.
Na hora eu pensei: ótimo o cara***, e mandei um e-mail para ele desejando, do fundo do coração, que ele ficasse bem.
Expliquei para ele que não acho que alguém que guarda mágoas e que não consegue mais falar com a ex superou totalmente e consiga ficar bem. Disse que respeitava ele não querer ficar falando comigo, porque eu também não queria ficar falando com ele, já que é importante para o processo de separação essa quebra de vínculo.
Mas também não precisamos ter ódio um do outro. Se ele precisar de mim, eu ajudaria e esperava o mesmo dele. E, acho, ainda, que se ele superou mesmo o fim, não teria essa mágoa, esse medo de falar comigo, mas, enfim...
Fico sem saber o que pensar. O complicado é que ainda têm várias coisas minhas lá. Eu não quero móveis, nada, mas eu tenho livros, agendas, diários, etc. na casa dele. E ele não atende uma ligação, não reponde um e-mail ou msg.
O que eu faço? Me ajudem!!!
Como uma jovem recém separada refaz sua vida, se redescobre e supera o fim de um relacionamento.
Thursday, October 07, 2010
FIM DA HISTÓRIA DA SEPARAÇÃO:
No dia seguinte da minha volta a SP, conversei com ele e falei da minha decisão de me separar. Chorei a noite toda, não foi fácil. Eu voltaria a trabalhar no dia seguinte a este. No serviço, estava com o coração apertado, com medo. Mas criei coragem e contei tudo para a minha chefe, e pedi demissão. Ela pediu que eu ficasse mais um mês, até eles acharem outra pessoa.
Na primeira semana de separação foi muito difícil, mas, como convivíamos na mesma casa, acabamos nos reconciliando no final de semana seguinte a minha volta. Ficamos meio perdidos, porque eu já havia pedido demissão. Combinamos que eu iria para São Paulo sim, e, assim que eu me estabelecesse, ele iria também, pois ele também estava meio sem perspectiva no emprego.
Ficamos um mês assim, juntos, na expectativa da viagem, meio que não querendo que o dia chegasse, e brigando de vez em quando.
No último dia que eu ficaria em Rio Preto, quis fazer uma despedida. Saímos, mas tomamos uma cerveja e já brigamos e fomos embora.
Ele me trouxe para SP no dia seguinte, e foi o último dia que eu o vi. Até havíamos nos reconciliado da briga da noite anterior. Ele havia dito que queria ficar comigo e tal. Mas no dia seguinte ele levou o amigo dele junto conosco para SP, deixou minhas coisas rapidamente na casa dos meus pais e foi para a casa dos pais dele. Saiu no sábado e no domingo foi embora, sem me ver.
Pediu desculpas por msgs, ligações etc. Eu desculpei. Fique de ir vê-lo em um final de semana, mas tive uma entrevista de emprego e não pude ir. Ele parou de me contatar, disse que precisava pensar na vida. Uma semana depois, terminou tudo por sms.
Juro!!! Achei quando eu li a msg fiquei pasma. Liguei para ele na hora e ele disse que era muito difícil falar. Putz, tem um monte de coisa que é difícil de falar, mas nem por isso a gente resolve tudo por sms, não é?
Fiquei super mal, foi quando eu comecei a escrever o blog. Chorei pra caramba e tal. Agora, acho que estou bem melhor.
O complicado é que eu não peguei todas as minhas coisas de casa. Trouxe só a roupa. Como eu achava que ia voltar...
Agora, preciso de algumas coisas e não consigo resolver...
Nossa... Fiquei um tempão sem postar, né?
Mais de um mês... Estava juntando os cacos, me recompondo.
Vou continuar contando a história:
Nesse ano, no final do ano passado, na verdade, começamos a andar com uns caras novos, que ficaram mto amigos do meu ex. Não posso dizer que foram as amizades que acabaram com o nosso casamento, mas acho que foi um misto de tudo. Eu realmente não estava mais carinhosa com ele como deveria. Quando saíamos só nós dois, ele ficava ansioso para chamar alguém, parecia que não tínhamos mais papo. Ele começou a me achar chata. Minha autoestima (não sei se com a nova ortografia se escreve assim) foi para o saco, pois eu comecei a me considerar, mesmo, uma pessoa muito chata.
Não queríamos nos separar, então sempre conversávamos falando que íamos tentar mais uma vez, que íamos mudar. Ele havia, inclusive, proposto que, de final de semana, pegássemos o carro e fossemos conhecer as cidadezinhas da região, mas nunca fizemos nada diferente e, muito menos, mudamos e nos esforçamos para mudar.
Chegamos a tirar umas férias e viajamos, apostando todas as fichas que a viagem seria a salvação, mas, obviamente, não foi. Não brigamos na viagem, mas voltamos igualzinho como era antes.
Em maio desse ano, chegamos à conclusão de que precisávamos tomar alguma atitude. Ele tinha proposto que eu ficasse em casa e que ele fosse morar no serviço dele. Assim, dávamos um tempo, veríamos o que queríamos da vida. Achei aquilo meio complicado, pois no serviço dele não tinha estrutura para ele morar e eu também teria dificuldades de morar sozinha, pois morava num bairro periférico, distante de tudo e não tinha carro. Lógico, eu poderia ir de ônibus aos locais. No entanto, talvez vocês não conheçam muito bem como é ruim o transporte coletivo de Rio Preto. No final, resolvemos que eu tiraria uma novas férias, do saldo de 15 dias que eu tinha e iria para São Paulo, para a casa dos meus pais, pensar na vida.
Dito e feito. Fui para SP e pensei na vida. Combinamos de não nos falarmos muito durante a separação, para sentirmos como iria ser. Nesse tempo em SP, não decidi pela separação ou não, mas decidi que, se eu me separasse, voltaria para a casa dos meus pais. Não via sentido ficar em Rio Preto morando em pensão, ganhando pouco e gastando tudo, pois era uma cidade que eu não tinha vínculos ou família.
Ao retornar dessas férias, para Rio Preto, decidi terminar. Ele havia sido super seco comigo ao me buscar na rodoviária. Parecia que nem ficou com saudades. E, de fato, não havia ficado.
Mais de um mês... Estava juntando os cacos, me recompondo.
Vou continuar contando a história:
Nesse ano, no final do ano passado, na verdade, começamos a andar com uns caras novos, que ficaram mto amigos do meu ex. Não posso dizer que foram as amizades que acabaram com o nosso casamento, mas acho que foi um misto de tudo. Eu realmente não estava mais carinhosa com ele como deveria. Quando saíamos só nós dois, ele ficava ansioso para chamar alguém, parecia que não tínhamos mais papo. Ele começou a me achar chata. Minha autoestima (não sei se com a nova ortografia se escreve assim) foi para o saco, pois eu comecei a me considerar, mesmo, uma pessoa muito chata.
Não queríamos nos separar, então sempre conversávamos falando que íamos tentar mais uma vez, que íamos mudar. Ele havia, inclusive, proposto que, de final de semana, pegássemos o carro e fossemos conhecer as cidadezinhas da região, mas nunca fizemos nada diferente e, muito menos, mudamos e nos esforçamos para mudar.
Chegamos a tirar umas férias e viajamos, apostando todas as fichas que a viagem seria a salvação, mas, obviamente, não foi. Não brigamos na viagem, mas voltamos igualzinho como era antes.
Em maio desse ano, chegamos à conclusão de que precisávamos tomar alguma atitude. Ele tinha proposto que eu ficasse em casa e que ele fosse morar no serviço dele. Assim, dávamos um tempo, veríamos o que queríamos da vida. Achei aquilo meio complicado, pois no serviço dele não tinha estrutura para ele morar e eu também teria dificuldades de morar sozinha, pois morava num bairro periférico, distante de tudo e não tinha carro. Lógico, eu poderia ir de ônibus aos locais. No entanto, talvez vocês não conheçam muito bem como é ruim o transporte coletivo de Rio Preto. No final, resolvemos que eu tiraria uma novas férias, do saldo de 15 dias que eu tinha e iria para São Paulo, para a casa dos meus pais, pensar na vida.
Dito e feito. Fui para SP e pensei na vida. Combinamos de não nos falarmos muito durante a separação, para sentirmos como iria ser. Nesse tempo em SP, não decidi pela separação ou não, mas decidi que, se eu me separasse, voltaria para a casa dos meus pais. Não via sentido ficar em Rio Preto morando em pensão, ganhando pouco e gastando tudo, pois era uma cidade que eu não tinha vínculos ou família.
Ao retornar dessas férias, para Rio Preto, decidi terminar. Ele havia sido super seco comigo ao me buscar na rodoviária. Parecia que nem ficou com saudades. E, de fato, não havia ficado.
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