Artigo super interessante da Revista Bons Fluídos, da editora Abril, publicado em Novembro de 2004:
"Separações e divórcios nunca foram tão numerosos. No entanto, as estatísticas não aplacam o isolamento quando isso acontece em nossa casa e ninguém sabe direito como enfrentar a dor – muitas vezes acompanhada por disputas, traição, agressividade, abandono.
Por que o rompimento é tão mal? Por que a separação é percebida de forma tão negativa? Por que tanto sofrimento no momento de terminar uma relação amorosa? Por que nossa cultura não faz do provisório uma riqueza, uma fidelidade à vida e às suas metamorfoses? Essas questões foram investigadas pelo antropólogo italiano Franco La Cecla, 54 anos, professor da Universidade de Veneza, em seu mais recente ensaio: Je Te Quitte, Moi Non Plus ou l’Art de la Rupture Amoureuse (Eu Te Deixo, Mas nem Tanto, ou a Arte da Ruptura Amorosa, sem tradução para o português).
Ele defende que a dimensão da ruptura amorosa continua sendo algo que nos recusamos a enxergar. No amor, há a arte da ruptura, assim como a da conquista. “A separação é a repetição, em negativo, da surpresa do amor”, diz La Cecla. Nesse caso, o amor é autenticado pela dor. Separar-se de forma dolorida é uma maneira de proclamar que o amor existiu, que se viveu e experimentou uma história autêntica, sólida, sincera. “Se a separação fosse de outra forma, haveria esta dúvida: foi apenas delírio amoroso ou uma relação verdadeira?”
Para falar de como nos separamos, é preciso entender o modo como nos apaixonamos e amamos. Para o antropólogo, nossa sociedade vive no dogma do amor eterno, que deve durar toda uma vida. “Ainda não nos livramos das obrigações dessa forma utópica do amor”, diz ele. E pergunta: “Como poderemos nos situar numa sociedade baseada no amor não durável?”
Para La Cecla, os casais se recusam a considerar o momento da separação como o que é, ou seja: uma passagem – como o nascimento, a iniciação masculina ou feminina na idade adulta ou o casamento. Em outras culturas, a idéia de que um elo possa ser rompido não é percebida de forma tão trágica e solitária como na nossa. Ele cita o caso dos tuaregues, um povo nômade do deserto africano em que as separações são oficializadas por meio de uma festa. Esses rituais contra a tristeza provocada pelo abandono só são possíveis porque todo um grupo partilha a idéia de que as relações entre casais são, muitas vezes, efêmeras, explica ele. “Toda a tribo é educada e age no sentido de evitar que as crianças sofram com a separação.”
Em suas pesquisas, o autor notou o automatismo dos mecanismos de ruptura amorosa. “Não há nada de criativo. Caímos sempre nas mesmas armadilhas, nos mesmos clichês e estereótipos. De um ponto de vista antropológico, há regras que retornam sempre e podem ser adivinhadas”, diz. La Cecla classificou as separações em quatro categorias: Eu Te Deixo, Você Faz de Tudo para Que Eu Te Deixe, Você Me Deixa e Nós Nos Deixamos. Os dois primeiros casos supõem uma ação e são práticas correntes, o que não absolve os parceiros de uma certa crueldade. O terceiro caso é uma suspeita, uma constatação, uma reação: os dois assumem um papel que os obriga a se maltratar. Já o “democrático” e quarto caso, Nós Nos Deixamos, leva a pensar que, no fim das contas, não se tratava de uma profunda história de amor.
Na maioria dos países europeus, por exemplo, são as mulheres que pedem o divórcio (cerca de 70% dos casos). Então, existe uma forma feminina e outra masculina de se separar? Em geral, Franco La Cecla acredita que não, mas, mesmo assim, aponta certas diferenças. “As mulheres sabem romper de maneira mais efetiva. Sabem melhor o que são as emoções e se mostram mais capazes de administrar a situação. Já os homens se sentem menos à vontade em relação às emoções.” Mas no fundo, acrescenta, há uma certa “ignorância partilhada” quando ocorre o momento da ruptura amorosa. “Nesse ponto, somos ignorantes nos gestos e desprovidos de sabedoria”, aponta.
“A ruptura é o outro lado da paixão. Na base da idéia de viver a ruptura amorosa de maneira trágica, existe a recusa em pensar a relação em si e refletir para que serve, afinal, o relacionamento. Se a relação faz parte da história de meu desenvolvimento pessoal, não há uma verdadeira ruptura. O vínculo permanece”, defende.
Franco La Cecla acredita que terminamos mal as histórias de amor também por não sabermos como tratar as lembranças de relações passadas. “Não sabemos o que fazer com a felicidade que vivemos, como utilizá-la depois. É como se a única forma de relembrá-la fosse o sentimento de tristeza ou saudade”, sustenta. Vivemos os amores no presente, diz ele, mas somos incapazes de viver os amores terminados, mesmo que tenham sido felizes.
Em sua avaliação, seria necessário que a sociedade inventasse um novo código e criasse espaço para essa transição, mas ele não aponta soluções imediatas. “Não há regras para viver o amor ou a ruptura. O fim de um amor é também parte da história amorosa”, afirma.
No período em que finalizou o livro, o antropólogo conta que, coincidentemente, também terminou uma história de amor. Franco admite já ter sofrido muito por causa de separações, mas hoje afirma estar mais preparado para viver isso, e de forma menos trágica. “Não se pode ter vergonha de romper. É necessário dissociar o amor da idéia de fracasso, de morte, e também compreender que o fim do amor faz parte da existência. Saber viver o fim de um amor é saber viver”, conclui.
Pode reparar que a maioria das músicas e dos filmes fala de corações partidos, de amores rompidos. E os arquivos da humanidade estão repletos de cartas de adeus, que nos tocam, e nas quais reconhecemos uma linguagem comum. O antropólogo Franco La Cecla recorreu a seus conhecimentos literários e filosóficos para ilustrar suas considerações sobre a ruptura amorosa. Não faltam citações e histórias de amor para ajudar o leitor a compreender os mistérios das separações. Os escritores franceses Stendhal e Gustave Flaubert são, segundo La Cecla, a representação máxima no romance do amor-paixão, que é “ao mesmo tempo nossa alegria e nosso calvário”.
A música é igualmente relembrada por meio de Cole Porter: “Everytime we say goodbye/ We die a little (cada vez que dizemos adeus, morremos um pouco).” E os poetas brasileiros também não foram esquecidos. Além de versos de Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, na MPB ele destaca a letra de Caetano Veloso e Ferreira Gullar para a canção Onde Andarás: “Enquanto o mar bate azul em Ipanema/ Em que bar, em que cinema te esqueces de mim...”
“A ruptura é uma passagem, uma etapa de amor. Se a relação faz parte do seu desenvolvimento pessoal não há uma verdadeira quebra. O vínculo permanece” - Franco La Cecla, antropólogo italiano
Texto de: Texto: Fernando Eichenberg
Eu, Mari S., 25 anos, recém separada em SP.
Como uma jovem recém separada refaz sua vida, se redescobre e supera o fim de um relacionamento.
Tuesday, November 23, 2010
Bom gente... Fiquei um tempão sem escrever...
Nesse tempo, muita coisa aconteceu.
Descobri porque ele não quer mais falar comigo. Depois desse dia da mensagem, da máquina fotográfica, eu fui viajar. Era o feriado prolongado de 12 de outubro. No sábado da viagem ele me mandou uma mensagem que não guardava mágoas de mim, porém que estava namorando, feliz, com outra pessoa. Eu só vi a mensagem no domingo, junto com outra, que dizia que o pai dele estava vindo para SP com as minhas coisas.
Isso detonou minha viagem. Eu tinha ido com a minha irmã, que já não foi uma boa companhia. Porém, no último dia de viagem, eu conheci um pessoal. E conheci uma pessoa maravilhosa, a Quel, que virou uma grande amiga aqui em SP.
Chegando em SP, após a viagem, vi que ele não tinha enviado nada. Enviou dois cadernos. Como se, das minhas coisas em nossa casa, eu só tivesse dois cadernos. Eu não fui morar na casa dele. Eu morava sozinha quando o conheci. Ele foi morar comigo. Não que eu quisesse os móveis ou algo do gênero. Mas eu tinha livros, cd's, fotos, objetos pessoais na casa.
Mandei uma mensagem para ele falando que eu iria lá pegar minhas coisas. Começou a troca de "gentilezas". Ele respondeu que a casa agora era dele, que ele não me deixaria entrar. Que ele estava muito feliz. Até a namorada dele me escreveu. No final, ficou resolvido que ele enviaria minhas coisas até o dia X, senão eu iria lá pegar.
Ele enviou, junto com uma carta malcriada, dizendo que não enviaria os móveis e que não era para eu falar com ninguém da família dele.
Enfim, passou-se um mês dessa confusão. Eu não falei mais com ele. Fiquei muito magoada.
A minha maior mágoa é que, depois da mensagem dele, eu entrei no orkut dele, entrei no orkut da outra e descobri que eles estavam juntos já há algum tempo. Já estavam juntos mesmo quando ele me falou que não tinha ninguém.
Não sei precisar a data que eles se conheceram ou que começaram a namorar, mas foi, no mínimo, uma semana depois que ele se separou de mim. Ou seja. Enquanto estávamos distantes, ele a conheceu, começou a namorar e depois terminou comigo.
Para uma mulher, ser trocada por outra é muito difícil. Mexe com o ego, com a auto-estima. O fim de uma separação já deixa a gente com a auto-estima baixa. Em uma separação que ocorre uma traição, uma troca, é pior ainda.
Todos falam que eu sou linda. Mas minha auto-estima não é em relação à beleza. Realmente, eu sou mais bonita que a atual dele (e mais magra também). Mas isso acho que é até pior. Tipo assim: "ele me largou por essa gordinha sem sal?". Comecei a achar que ela deve ser muito legal, muito inteligente, etc.
Enfim, o mais difícil de tudo é que, no final da história, começo a achar que ele não me amava de verdade. Pelo menos que já tinha parado de me amar há algum tempo. Não acho que esquecemos de alguém com quem fomos casados por 7 anos em uma semana. Não acho que conseguimos nos envolver seriamente com alguém logo depois de uma separação (logo depois mesmo, né?).
Se ele conseguiu, penso que foi porque ele realmente se apaixonou por ela. E isso é o que dói, porque eu, apesar de entender que a separação era necessária, não deixei de amá-lo.
E a internet, para essas coisas, é um vilão.
Apesar de a gente morar a centenas de quilometros de distância, eu entro de vez em quando no orkut deles. E isso me faz muito mal. Descobri que eles estão namorando super sério. Com direito a viagens e conhecer a família.
Quando finalmente consegui parar de ver o orkut deles, minha ex-cunhada, que eu ainda mantenho como "amiga" no orkut, postou umas fotos de uma festa que eles foram. De novo, dei aquela baqueada. Coloquei para não ver mais atualização dela no orkut. Não a tenho no Facebook. Enfim, fico pensando: quanto tempo isso vai durar?
De qualquer forma, estou seguindo minha vida. Todas as mulheres têm que aprender que elas não precisam de um amor para serem felizes. O amor será só para dividir uma vida, as felicidades e as tristezas. Mas a gente tem que ser feliz por nós mesmos.
É ótimo como uma separação faz com que nos redescubramos. Agora, temos muito mais tempo livre. Não temos cobrança e, no meu caso, tenho mais dinheiro. Então! Agora só preciso ir descobrindo o que eu gosto de fazer de verdade. Onde eu gosto de ir. Com que pessoas eu gosto de conversar.
Tem um ditado popular que se encaixa super bem nessa fase da minha vida:
"Até um chute na bunda nos empurra para frente".
Beijos!
Nesse tempo, muita coisa aconteceu.
Descobri porque ele não quer mais falar comigo. Depois desse dia da mensagem, da máquina fotográfica, eu fui viajar. Era o feriado prolongado de 12 de outubro. No sábado da viagem ele me mandou uma mensagem que não guardava mágoas de mim, porém que estava namorando, feliz, com outra pessoa. Eu só vi a mensagem no domingo, junto com outra, que dizia que o pai dele estava vindo para SP com as minhas coisas.
Isso detonou minha viagem. Eu tinha ido com a minha irmã, que já não foi uma boa companhia. Porém, no último dia de viagem, eu conheci um pessoal. E conheci uma pessoa maravilhosa, a Quel, que virou uma grande amiga aqui em SP.
Chegando em SP, após a viagem, vi que ele não tinha enviado nada. Enviou dois cadernos. Como se, das minhas coisas em nossa casa, eu só tivesse dois cadernos. Eu não fui morar na casa dele. Eu morava sozinha quando o conheci. Ele foi morar comigo. Não que eu quisesse os móveis ou algo do gênero. Mas eu tinha livros, cd's, fotos, objetos pessoais na casa.
Mandei uma mensagem para ele falando que eu iria lá pegar minhas coisas. Começou a troca de "gentilezas". Ele respondeu que a casa agora era dele, que ele não me deixaria entrar. Que ele estava muito feliz. Até a namorada dele me escreveu. No final, ficou resolvido que ele enviaria minhas coisas até o dia X, senão eu iria lá pegar.
Ele enviou, junto com uma carta malcriada, dizendo que não enviaria os móveis e que não era para eu falar com ninguém da família dele.
Enfim, passou-se um mês dessa confusão. Eu não falei mais com ele. Fiquei muito magoada.
A minha maior mágoa é que, depois da mensagem dele, eu entrei no orkut dele, entrei no orkut da outra e descobri que eles estavam juntos já há algum tempo. Já estavam juntos mesmo quando ele me falou que não tinha ninguém.
Não sei precisar a data que eles se conheceram ou que começaram a namorar, mas foi, no mínimo, uma semana depois que ele se separou de mim. Ou seja. Enquanto estávamos distantes, ele a conheceu, começou a namorar e depois terminou comigo.
Para uma mulher, ser trocada por outra é muito difícil. Mexe com o ego, com a auto-estima. O fim de uma separação já deixa a gente com a auto-estima baixa. Em uma separação que ocorre uma traição, uma troca, é pior ainda.
Todos falam que eu sou linda. Mas minha auto-estima não é em relação à beleza. Realmente, eu sou mais bonita que a atual dele (e mais magra também). Mas isso acho que é até pior. Tipo assim: "ele me largou por essa gordinha sem sal?". Comecei a achar que ela deve ser muito legal, muito inteligente, etc.
Enfim, o mais difícil de tudo é que, no final da história, começo a achar que ele não me amava de verdade. Pelo menos que já tinha parado de me amar há algum tempo. Não acho que esquecemos de alguém com quem fomos casados por 7 anos em uma semana. Não acho que conseguimos nos envolver seriamente com alguém logo depois de uma separação (logo depois mesmo, né?).
Se ele conseguiu, penso que foi porque ele realmente se apaixonou por ela. E isso é o que dói, porque eu, apesar de entender que a separação era necessária, não deixei de amá-lo.
E a internet, para essas coisas, é um vilão.
Apesar de a gente morar a centenas de quilometros de distância, eu entro de vez em quando no orkut deles. E isso me faz muito mal. Descobri que eles estão namorando super sério. Com direito a viagens e conhecer a família.
Quando finalmente consegui parar de ver o orkut deles, minha ex-cunhada, que eu ainda mantenho como "amiga" no orkut, postou umas fotos de uma festa que eles foram. De novo, dei aquela baqueada. Coloquei para não ver mais atualização dela no orkut. Não a tenho no Facebook. Enfim, fico pensando: quanto tempo isso vai durar?
De qualquer forma, estou seguindo minha vida. Todas as mulheres têm que aprender que elas não precisam de um amor para serem felizes. O amor será só para dividir uma vida, as felicidades e as tristezas. Mas a gente tem que ser feliz por nós mesmos.
É ótimo como uma separação faz com que nos redescubramos. Agora, temos muito mais tempo livre. Não temos cobrança e, no meu caso, tenho mais dinheiro. Então! Agora só preciso ir descobrindo o que eu gosto de fazer de verdade. Onde eu gosto de ir. Com que pessoas eu gosto de conversar.
Tem um ditado popular que se encaixa super bem nessa fase da minha vida:
"Até um chute na bunda nos empurra para frente".
Beijos!
Thursday, October 07, 2010
POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELE NÃO QUER MAIS FALAR COMIGO?
Eu vou viajar para São Thomé das Letras no feriado agora de 12 de outubro. E, por incrível que pareça, eu nunca tive uma máquina digital. Agora que eu me separei, tomei consciência que eu não tenho nenhuma foto minha ou nossa desses 7 anos de relacionamento.
E, num impulso consumista, na terça-feira dessa semana, dia 05/10, resolvi comprar uma máquina pra levar na viagem.
A compra ia muito bem, obrigada, mas, na hora de pagar, o banco pediu um novo código, diferente do que eu tinha. Eles tinham enviado no meu endereço antigo, antes de eu atualizar o endereço... Eu havia pedido para o meu ex me enviar essas coisas pendentes, mas ele estava enrolando.
Eu precisava comprar a máquina no dia 5 para que, com o prazo de entrega, ela chegue até amanhã, sexta-feira e eu a leve na viagem.
Liguei para ele, toda inocente, pensando que ele ia atender, pegar o cartãozinho com o código, me falar o número e pronto, acabou.
Tudo bem que eu não falava com ele fazia um tempo, mas, até por isso, achava que ele estava mais de boa.
Acredita que ele não atendeu o tel. Eu mandei uma msg explicando a ligação e solicitando o favor. Ele respondeu, também por msg, que era para eu ir no banco pedir outro cartão.
Nossa, eu fiquei p***!!! Poxa, eu precisava comprar a máquina naquele dia, naquela hora, senão eu não teria ligado para ele, né?
Respondi que não adiantaria, não daria o prazo de entrega, mas que tudo bem. Eu iria numa loja, pagaria mais caro que pela internet e compraria. Mas que achava que ele não precisava dificultar as coisas.
Ele respondeu com outra msg, dizendo que não estava dificultando nada e que esperava que eu fosse feliz, porque ele estava ótimo.
Na hora eu pensei: ótimo o cara***, e mandei um e-mail para ele desejando, do fundo do coração, que ele ficasse bem.
Expliquei para ele que não acho que alguém que guarda mágoas e que não consegue mais falar com a ex superou totalmente e consiga ficar bem. Disse que respeitava ele não querer ficar falando comigo, porque eu também não queria ficar falando com ele, já que é importante para o processo de separação essa quebra de vínculo.
Mas também não precisamos ter ódio um do outro. Se ele precisar de mim, eu ajudaria e esperava o mesmo dele. E, acho, ainda, que se ele superou mesmo o fim, não teria essa mágoa, esse medo de falar comigo, mas, enfim...
Fico sem saber o que pensar. O complicado é que ainda têm várias coisas minhas lá. Eu não quero móveis, nada, mas eu tenho livros, agendas, diários, etc. na casa dele. E ele não atende uma ligação, não reponde um e-mail ou msg.
O que eu faço? Me ajudem!!!
Eu vou viajar para São Thomé das Letras no feriado agora de 12 de outubro. E, por incrível que pareça, eu nunca tive uma máquina digital. Agora que eu me separei, tomei consciência que eu não tenho nenhuma foto minha ou nossa desses 7 anos de relacionamento.
E, num impulso consumista, na terça-feira dessa semana, dia 05/10, resolvi comprar uma máquina pra levar na viagem.
A compra ia muito bem, obrigada, mas, na hora de pagar, o banco pediu um novo código, diferente do que eu tinha. Eles tinham enviado no meu endereço antigo, antes de eu atualizar o endereço... Eu havia pedido para o meu ex me enviar essas coisas pendentes, mas ele estava enrolando.
Eu precisava comprar a máquina no dia 5 para que, com o prazo de entrega, ela chegue até amanhã, sexta-feira e eu a leve na viagem.
Liguei para ele, toda inocente, pensando que ele ia atender, pegar o cartãozinho com o código, me falar o número e pronto, acabou.
Tudo bem que eu não falava com ele fazia um tempo, mas, até por isso, achava que ele estava mais de boa.
Acredita que ele não atendeu o tel. Eu mandei uma msg explicando a ligação e solicitando o favor. Ele respondeu, também por msg, que era para eu ir no banco pedir outro cartão.
Nossa, eu fiquei p***!!! Poxa, eu precisava comprar a máquina naquele dia, naquela hora, senão eu não teria ligado para ele, né?
Respondi que não adiantaria, não daria o prazo de entrega, mas que tudo bem. Eu iria numa loja, pagaria mais caro que pela internet e compraria. Mas que achava que ele não precisava dificultar as coisas.
Ele respondeu com outra msg, dizendo que não estava dificultando nada e que esperava que eu fosse feliz, porque ele estava ótimo.
Na hora eu pensei: ótimo o cara***, e mandei um e-mail para ele desejando, do fundo do coração, que ele ficasse bem.
Expliquei para ele que não acho que alguém que guarda mágoas e que não consegue mais falar com a ex superou totalmente e consiga ficar bem. Disse que respeitava ele não querer ficar falando comigo, porque eu também não queria ficar falando com ele, já que é importante para o processo de separação essa quebra de vínculo.
Mas também não precisamos ter ódio um do outro. Se ele precisar de mim, eu ajudaria e esperava o mesmo dele. E, acho, ainda, que se ele superou mesmo o fim, não teria essa mágoa, esse medo de falar comigo, mas, enfim...
Fico sem saber o que pensar. O complicado é que ainda têm várias coisas minhas lá. Eu não quero móveis, nada, mas eu tenho livros, agendas, diários, etc. na casa dele. E ele não atende uma ligação, não reponde um e-mail ou msg.
O que eu faço? Me ajudem!!!
FIM DA HISTÓRIA DA SEPARAÇÃO:
No dia seguinte da minha volta a SP, conversei com ele e falei da minha decisão de me separar. Chorei a noite toda, não foi fácil. Eu voltaria a trabalhar no dia seguinte a este. No serviço, estava com o coração apertado, com medo. Mas criei coragem e contei tudo para a minha chefe, e pedi demissão. Ela pediu que eu ficasse mais um mês, até eles acharem outra pessoa.
Na primeira semana de separação foi muito difícil, mas, como convivíamos na mesma casa, acabamos nos reconciliando no final de semana seguinte a minha volta. Ficamos meio perdidos, porque eu já havia pedido demissão. Combinamos que eu iria para São Paulo sim, e, assim que eu me estabelecesse, ele iria também, pois ele também estava meio sem perspectiva no emprego.
Ficamos um mês assim, juntos, na expectativa da viagem, meio que não querendo que o dia chegasse, e brigando de vez em quando.
No último dia que eu ficaria em Rio Preto, quis fazer uma despedida. Saímos, mas tomamos uma cerveja e já brigamos e fomos embora.
Ele me trouxe para SP no dia seguinte, e foi o último dia que eu o vi. Até havíamos nos reconciliado da briga da noite anterior. Ele havia dito que queria ficar comigo e tal. Mas no dia seguinte ele levou o amigo dele junto conosco para SP, deixou minhas coisas rapidamente na casa dos meus pais e foi para a casa dos pais dele. Saiu no sábado e no domingo foi embora, sem me ver.
Pediu desculpas por msgs, ligações etc. Eu desculpei. Fique de ir vê-lo em um final de semana, mas tive uma entrevista de emprego e não pude ir. Ele parou de me contatar, disse que precisava pensar na vida. Uma semana depois, terminou tudo por sms.
Juro!!! Achei quando eu li a msg fiquei pasma. Liguei para ele na hora e ele disse que era muito difícil falar. Putz, tem um monte de coisa que é difícil de falar, mas nem por isso a gente resolve tudo por sms, não é?
Fiquei super mal, foi quando eu comecei a escrever o blog. Chorei pra caramba e tal. Agora, acho que estou bem melhor.
O complicado é que eu não peguei todas as minhas coisas de casa. Trouxe só a roupa. Como eu achava que ia voltar...
Agora, preciso de algumas coisas e não consigo resolver...
Nossa... Fiquei um tempão sem postar, né?
Mais de um mês... Estava juntando os cacos, me recompondo.
Vou continuar contando a história:
Nesse ano, no final do ano passado, na verdade, começamos a andar com uns caras novos, que ficaram mto amigos do meu ex. Não posso dizer que foram as amizades que acabaram com o nosso casamento, mas acho que foi um misto de tudo. Eu realmente não estava mais carinhosa com ele como deveria. Quando saíamos só nós dois, ele ficava ansioso para chamar alguém, parecia que não tínhamos mais papo. Ele começou a me achar chata. Minha autoestima (não sei se com a nova ortografia se escreve assim) foi para o saco, pois eu comecei a me considerar, mesmo, uma pessoa muito chata.
Não queríamos nos separar, então sempre conversávamos falando que íamos tentar mais uma vez, que íamos mudar. Ele havia, inclusive, proposto que, de final de semana, pegássemos o carro e fossemos conhecer as cidadezinhas da região, mas nunca fizemos nada diferente e, muito menos, mudamos e nos esforçamos para mudar.
Chegamos a tirar umas férias e viajamos, apostando todas as fichas que a viagem seria a salvação, mas, obviamente, não foi. Não brigamos na viagem, mas voltamos igualzinho como era antes.
Em maio desse ano, chegamos à conclusão de que precisávamos tomar alguma atitude. Ele tinha proposto que eu ficasse em casa e que ele fosse morar no serviço dele. Assim, dávamos um tempo, veríamos o que queríamos da vida. Achei aquilo meio complicado, pois no serviço dele não tinha estrutura para ele morar e eu também teria dificuldades de morar sozinha, pois morava num bairro periférico, distante de tudo e não tinha carro. Lógico, eu poderia ir de ônibus aos locais. No entanto, talvez vocês não conheçam muito bem como é ruim o transporte coletivo de Rio Preto. No final, resolvemos que eu tiraria uma novas férias, do saldo de 15 dias que eu tinha e iria para São Paulo, para a casa dos meus pais, pensar na vida.
Dito e feito. Fui para SP e pensei na vida. Combinamos de não nos falarmos muito durante a separação, para sentirmos como iria ser. Nesse tempo em SP, não decidi pela separação ou não, mas decidi que, se eu me separasse, voltaria para a casa dos meus pais. Não via sentido ficar em Rio Preto morando em pensão, ganhando pouco e gastando tudo, pois era uma cidade que eu não tinha vínculos ou família.
Ao retornar dessas férias, para Rio Preto, decidi terminar. Ele havia sido super seco comigo ao me buscar na rodoviária. Parecia que nem ficou com saudades. E, de fato, não havia ficado.
Mais de um mês... Estava juntando os cacos, me recompondo.
Vou continuar contando a história:
Nesse ano, no final do ano passado, na verdade, começamos a andar com uns caras novos, que ficaram mto amigos do meu ex. Não posso dizer que foram as amizades que acabaram com o nosso casamento, mas acho que foi um misto de tudo. Eu realmente não estava mais carinhosa com ele como deveria. Quando saíamos só nós dois, ele ficava ansioso para chamar alguém, parecia que não tínhamos mais papo. Ele começou a me achar chata. Minha autoestima (não sei se com a nova ortografia se escreve assim) foi para o saco, pois eu comecei a me considerar, mesmo, uma pessoa muito chata.
Não queríamos nos separar, então sempre conversávamos falando que íamos tentar mais uma vez, que íamos mudar. Ele havia, inclusive, proposto que, de final de semana, pegássemos o carro e fossemos conhecer as cidadezinhas da região, mas nunca fizemos nada diferente e, muito menos, mudamos e nos esforçamos para mudar.
Chegamos a tirar umas férias e viajamos, apostando todas as fichas que a viagem seria a salvação, mas, obviamente, não foi. Não brigamos na viagem, mas voltamos igualzinho como era antes.
Em maio desse ano, chegamos à conclusão de que precisávamos tomar alguma atitude. Ele tinha proposto que eu ficasse em casa e que ele fosse morar no serviço dele. Assim, dávamos um tempo, veríamos o que queríamos da vida. Achei aquilo meio complicado, pois no serviço dele não tinha estrutura para ele morar e eu também teria dificuldades de morar sozinha, pois morava num bairro periférico, distante de tudo e não tinha carro. Lógico, eu poderia ir de ônibus aos locais. No entanto, talvez vocês não conheçam muito bem como é ruim o transporte coletivo de Rio Preto. No final, resolvemos que eu tiraria uma novas férias, do saldo de 15 dias que eu tinha e iria para São Paulo, para a casa dos meus pais, pensar na vida.
Dito e feito. Fui para SP e pensei na vida. Combinamos de não nos falarmos muito durante a separação, para sentirmos como iria ser. Nesse tempo em SP, não decidi pela separação ou não, mas decidi que, se eu me separasse, voltaria para a casa dos meus pais. Não via sentido ficar em Rio Preto morando em pensão, ganhando pouco e gastando tudo, pois era uma cidade que eu não tinha vínculos ou família.
Ao retornar dessas férias, para Rio Preto, decidi terminar. Ele havia sido super seco comigo ao me buscar na rodoviária. Parecia que nem ficou com saudades. E, de fato, não havia ficado.
Saturday, August 28, 2010
Em sete anos, mta coisa aconteceu.
Durante um ano ficamos em SP, só love, mto feliz. Até q passamos o Natal numa cidadezinha do interior, da família dele, onde conheci o primo dele, que nos propos a fazermos uma sociedade, num bar/lanchonete.
A gente mto jovem, mto achando q ganhava pouco e mto pouco preoucupado com tudo, vendeu os carros que tínhamos e, assim, tínhamos grana para assumir o negócio.
Mudei para a cidadezinha. Chorei na noite do primeiro dia, naquela cama, naquela cidade... Eu não sei pq, não me lembro agora. Acho que caiu a ficha: q eu tava sozinha, e era nós dois naquela jornada.
O primo dele, que também era sócio do bar, era um picareta, e a gente, dois ingênuos retardados. Tipo, emprestamos cheques, esseas coisas, e nós fudemos, tivemos o nome sujo e etc.
Eu fiz até um empréstimo na minha conta, pro primo dele, e acabei me fudendo no Bradesco. Qdo tava tudo fudido, resolvemos fechar o bar. O cara foi trabalhar na loja do primo dele, numa cidade próxima, bem maior, Rio Preto.
Como eu não arrumava trampo naquela cidadezinha, em pouco tempo, decidimos nos mudar para Rio Preto. Em pouco tempo arrumei serviço. E lá vivíamos uma vida tranquila.
De quarta, íamos no buteco na esquina da nossa casa, buteco estilo terceira idade. Só ia velho...
Decidimos estudar. Entramos no cursinho, passamos nas duas faculs estaduais que tem em Rio Preto (exceto medicina): FATEC e UNESP. Decidimos por UNESP.
Consegui um estágio legal, numa multinacional, e em pouco tempo fui efetivada. Ganhava relativamente bem (hj eu não acho tão bem, mas na época). Ele saiu do primo dele, pq as falcatruas começaram a piorar. Logo ele arrumou trampo em outra empresa.
E foi assim... Ficamos fazendo facul e trampando... As coisas até melhoraram pra gente... Mas esse ano foi punk...
Durante um ano ficamos em SP, só love, mto feliz. Até q passamos o Natal numa cidadezinha do interior, da família dele, onde conheci o primo dele, que nos propos a fazermos uma sociedade, num bar/lanchonete.
A gente mto jovem, mto achando q ganhava pouco e mto pouco preoucupado com tudo, vendeu os carros que tínhamos e, assim, tínhamos grana para assumir o negócio.
Mudei para a cidadezinha. Chorei na noite do primeiro dia, naquela cama, naquela cidade... Eu não sei pq, não me lembro agora. Acho que caiu a ficha: q eu tava sozinha, e era nós dois naquela jornada.
O primo dele, que também era sócio do bar, era um picareta, e a gente, dois ingênuos retardados. Tipo, emprestamos cheques, esseas coisas, e nós fudemos, tivemos o nome sujo e etc.
Eu fiz até um empréstimo na minha conta, pro primo dele, e acabei me fudendo no Bradesco. Qdo tava tudo fudido, resolvemos fechar o bar. O cara foi trabalhar na loja do primo dele, numa cidade próxima, bem maior, Rio Preto.
Como eu não arrumava trampo naquela cidadezinha, em pouco tempo, decidimos nos mudar para Rio Preto. Em pouco tempo arrumei serviço. E lá vivíamos uma vida tranquila.
De quarta, íamos no buteco na esquina da nossa casa, buteco estilo terceira idade. Só ia velho...
Decidimos estudar. Entramos no cursinho, passamos nas duas faculs estaduais que tem em Rio Preto (exceto medicina): FATEC e UNESP. Decidimos por UNESP.
Consegui um estágio legal, numa multinacional, e em pouco tempo fui efetivada. Ganhava relativamente bem (hj eu não acho tão bem, mas na época). Ele saiu do primo dele, pq as falcatruas começaram a piorar. Logo ele arrumou trampo em outra empresa.
E foi assim... Ficamos fazendo facul e trampando... As coisas até melhoraram pra gente... Mas esse ano foi punk...
Pessoal, resolvei fazer esse blog tipo terapia mesmo. Acho que todo mundo deve cansar de ficar ouvindo essa conversera de mulher separada. Então eu ponho na net, e quem quiser ouvir (ou ler), é bem vindo...
Enfim, vou começar do começo para vcs entenderem. Em 2003 eu tinha 18 anos. Tava numa fase bem louca e inconsequente. Fiz todas as minhas 5 tatoos nessa época. Um belo dia, sábado a tarde, dormindo, chega o Negão, um cara q eu ficava, com um amigo, me chamando para ir num barzinho, lá perto. Logo q eu vi o cara, eu gostei. Eu e o Negão não ficávamos assim, sério. Era só de vez em qdo, acho q qdo batia carência. Enfim... Eu falei q iria, mas q não tava pronta, pq tinha acordado com eles. O Negão falou q ficava em casa, esperando eu me arrumar. Eu falei: Não.... pode deixar. Qdo tiver pronta, eu ligo. O Negão falou q tava sem cel. Eu peguei o cel do carinha q tava com ele. Me arruei, liguei para ele e fui para o barzinho (e eles nem precisavam ter me buscado, pq o bar era a três quarteirões da minha casa).
Lá no bar, nem quis saber do Negão. Conversei com todo mundo, todo mundo era gente boa. Um pessoal que, na maioria, eu não conhecia, mas q morava lá no bairro e se encontrava no bar que ficava em baixo do prédio deles.
Mas eu tinha me interessado pelo cara q foi me buscar com o Negãol. Foi um coisa assim: "interesse à primeira vista"... E, qdo eu tava conversando com o pessoal, umas horas depois, vi ele beijando uma mina... Pronto, já era!
Mas, a mina foi embora, e, todo mundo junto, começamos a conversar... A conversa flui super bem. Deu mto tarde, e o bar tinha que fechar. Naquela época, íamos para o Pão de Açúcar, que é 24 horas, a cerveja era barata e a gente bebia lá mesmo, no estacionamneto (agora não pode mais).
Lá, todo mundo loco, todo mundo xavecano todo mundo, e eu me fazendo de menina moça. Até q o cara me chamou para ir comprar uma breja com ele. Nosso primeiro beijo rolou assim, no meio do Pão de Açúcar mesmo, não lembro se foi na parte das bebidas ou em que parte foi. Nada romântico, mas foi legal. A gente ficou lá mais um tempinho...
Depois, fim de balada, todo mundo loco, foram para a vilinha onde mora um cara lá, fumar um baseado. Eu nem costumava beber naquela época, e já tava mto loca.
Qdo o carro parou, o carinha que eu tava ficando desceu, para fumar um, sei lá. E sentou um cara do meu lado, e começou a me beijar. No beijo q eu dei, eu já percebi q não era o cara, e empurrei, mas já era tarde demais.
Lógico: vcs vão falar: mas vc beijou o cara??? Eu digo: beijei. Tava tão loca q não percebi q não era o cara q tava ficando. Só percebi no bjo mesmo.
O cara q eu tava ficando, lógico, ficou fudido e quis ir embora. Quis levar eu primeiro, e depois levaria o resto do povo. Eu pedi para ele me levar depois. Ele concordou.
Eu disse para ele que eu entendia toda aquela situação. Enfim, eu tava mto loca e fiz merda, mas isso não era justificativa para nada. Mas o que me deixava com peninha era q, durante mto tempo, ele tinha sido o único cara q eu senti assim, tipo um "fellling", era o único cara q eu tinha gostado, de verdade, de ficar. E, infelizmente, em pouquíssimo tempo, eu tinha estragado tudo.
Na porta da minha casa, ficamos conversando sobre isso, até umas 8h00 da manhã, e ele me perdoo e a gente ficou de novo.
Eu estava apaixonada e extramamente arrependida. Tipo aquelas coisas: nunca mais uso drogas (mas na época nem usava: bebi um pouco, fumei um baseado e deu PT).
No dia seguinte, eu tinha o tel dele, pq eu peguei qdo eles foram na minha casa, me pegar. Daí eu fiquei: "ligo, não ligo?". Pensei, foda-se. Ligo. Ele falou q ficou pensando em mim, e foi na minha casa.
Depois do papelão todo, resolvi mostrar para ele q eu era moça direita, e não dei para ele durante um mês. Ficamos tipo namoradinho. Na verdade, queria ver qual q era a dele. Se ele só queria me comer e pronto.
Mas não, não foi a pegada... A pegada foi bem namoro mesmo. Uma semana depois q a gente se conheceu, eu tava na casa dele, sendo apresentada para a família e ele tb.
Em pouco tempo, namoramos e fomos morar junto. A paixão era incontrolável.
Ficamos assim por sete anos...
Enfim, vou começar do começo para vcs entenderem. Em 2003 eu tinha 18 anos. Tava numa fase bem louca e inconsequente. Fiz todas as minhas 5 tatoos nessa época. Um belo dia, sábado a tarde, dormindo, chega o Negão, um cara q eu ficava, com um amigo, me chamando para ir num barzinho, lá perto. Logo q eu vi o cara, eu gostei. Eu e o Negão não ficávamos assim, sério. Era só de vez em qdo, acho q qdo batia carência. Enfim... Eu falei q iria, mas q não tava pronta, pq tinha acordado com eles. O Negão falou q ficava em casa, esperando eu me arrumar. Eu falei: Não.... pode deixar. Qdo tiver pronta, eu ligo. O Negão falou q tava sem cel. Eu peguei o cel do carinha q tava com ele. Me arruei, liguei para ele e fui para o barzinho (e eles nem precisavam ter me buscado, pq o bar era a três quarteirões da minha casa).
Lá no bar, nem quis saber do Negão. Conversei com todo mundo, todo mundo era gente boa. Um pessoal que, na maioria, eu não conhecia, mas q morava lá no bairro e se encontrava no bar que ficava em baixo do prédio deles.
Mas eu tinha me interessado pelo cara q foi me buscar com o Negãol. Foi um coisa assim: "interesse à primeira vista"... E, qdo eu tava conversando com o pessoal, umas horas depois, vi ele beijando uma mina... Pronto, já era!
Mas, a mina foi embora, e, todo mundo junto, começamos a conversar... A conversa flui super bem. Deu mto tarde, e o bar tinha que fechar. Naquela época, íamos para o Pão de Açúcar, que é 24 horas, a cerveja era barata e a gente bebia lá mesmo, no estacionamneto (agora não pode mais).
Lá, todo mundo loco, todo mundo xavecano todo mundo, e eu me fazendo de menina moça. Até q o cara me chamou para ir comprar uma breja com ele. Nosso primeiro beijo rolou assim, no meio do Pão de Açúcar mesmo, não lembro se foi na parte das bebidas ou em que parte foi. Nada romântico, mas foi legal. A gente ficou lá mais um tempinho...
Depois, fim de balada, todo mundo loco, foram para a vilinha onde mora um cara lá, fumar um baseado. Eu nem costumava beber naquela época, e já tava mto loca.
Qdo o carro parou, o carinha que eu tava ficando desceu, para fumar um, sei lá. E sentou um cara do meu lado, e começou a me beijar. No beijo q eu dei, eu já percebi q não era o cara, e empurrei, mas já era tarde demais.
Lógico: vcs vão falar: mas vc beijou o cara??? Eu digo: beijei. Tava tão loca q não percebi q não era o cara q tava ficando. Só percebi no bjo mesmo.
O cara q eu tava ficando, lógico, ficou fudido e quis ir embora. Quis levar eu primeiro, e depois levaria o resto do povo. Eu pedi para ele me levar depois. Ele concordou.
Eu disse para ele que eu entendia toda aquela situação. Enfim, eu tava mto loca e fiz merda, mas isso não era justificativa para nada. Mas o que me deixava com peninha era q, durante mto tempo, ele tinha sido o único cara q eu senti assim, tipo um "fellling", era o único cara q eu tinha gostado, de verdade, de ficar. E, infelizmente, em pouquíssimo tempo, eu tinha estragado tudo.
Na porta da minha casa, ficamos conversando sobre isso, até umas 8h00 da manhã, e ele me perdoo e a gente ficou de novo.
Eu estava apaixonada e extramamente arrependida. Tipo aquelas coisas: nunca mais uso drogas (mas na época nem usava: bebi um pouco, fumei um baseado e deu PT).
No dia seguinte, eu tinha o tel dele, pq eu peguei qdo eles foram na minha casa, me pegar. Daí eu fiquei: "ligo, não ligo?". Pensei, foda-se. Ligo. Ele falou q ficou pensando em mim, e foi na minha casa.
Depois do papelão todo, resolvi mostrar para ele q eu era moça direita, e não dei para ele durante um mês. Ficamos tipo namoradinho. Na verdade, queria ver qual q era a dele. Se ele só queria me comer e pronto.
Mas não, não foi a pegada... A pegada foi bem namoro mesmo. Uma semana depois q a gente se conheceu, eu tava na casa dele, sendo apresentada para a família e ele tb.
Em pouco tempo, namoramos e fomos morar junto. A paixão era incontrolável.
Ficamos assim por sete anos...
Subscribe to:
Comments (Atom)